Na sequência dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, que levaram à demolição das torres gémeas e da Torre 7 em Nova Iorque, a aplicação do Patriot Act, com a sua lei relativa ao terrorismo internacional, obrigou todas as empresas e administrações dos países ocidentais a alterarem a sua contabilidade para o tipo anglo-americano conhecido como "normas internacionais de contabilidade"!

Obrigação de declarar a sua base de clientes e as previsões económicas a longo prazo. Obrigação de controlo por 95% das empresas de auditoria americanas!

Consequências: os segredos das empresas e dos seus clientes serão conhecidos pelos EUA, um país concorrente, a pretexto da transparência e da segurança, de uma forma...

É um cavalo de Tróia...

O verdadeiro perigo para as empresas europeias advém da normalização composta pelas IFRS, Sarbanes-Oxley 2 (SOX02) e o Patriot Act.

De facto, as normas IFRS obrigam as empresas a comunicar informações estratégicas. A lei Sarbanes-Oxley* permite que o Public Accounting Oversight Board (PCAOB), o equivalente à Compagnie Nationale des Commissaires aux Comptes, alargue as suas investigações fora dos EUA para obter estas informações estratégicas, enquanto a lei Patriot Act exige que as instituições financeiras, como o PCAOB, transmitam informações aos serviços secretos sem poderem notificar os seus clientes ou protestar.

Trata-se, portanto, de uma verdadeira armadilha normativa que está actualmente em vigor.

* A Lei Sarbanes-Oxley (ficheiro pdf)

Na lógica da globalização imposta pelo ultraliberalismo, vou falar-vos de mais um instrumento muito bonito posto em prática no seio das profissões de contabilidade e auditoria. Les Normes IFRS. São palavras bárbaras ou "males" que significam Normas Internacionais de Relato Financeiro, ultraperigosas para a sobrevivência das nossas empresas francesas, suíças e europeias.

Estas normas são impostas pelos Estados Unidos, mas não se aplicam nos EUA.

Estas normas permitem que os EUA acedam a informações estratégicas sobre as nossas empresas francesas, suíças e europeias.

O PCAOB, equivalente à Compagnie Nationale des Commissaires aux Comptes, uma organização criada pela lei americana, é responsável pela supervisão das auditorias das empresas cotadas em bolsa. Uma auditoria é um parecer de um perito que resulta numa declaração financeira ou no balanço de uma empresa, se preferir.

É também responsável pela transmissão das suas informações aos serviços secretos americanos desde a aplicação do Patriot Act, uma lei relativa ao terrorismo, em solo americano.

Os membros deste PCAOB provêm directamente do FBI e da CIA e, além disso, não têm formação nem experiência em auditoria e alguns membros tiveram problemas com o sistema judicial dos EUA.

Existe um estrangulamento por parte do PCAOB, que é a entidade reguladora internacional das auditorias das empresas cotadas e das suas filiais. De facto, estas auditorias só são acessíveis a um número muito reduzido de empresas de auditoria, porque o PCAOB as vigia de perto e exclui as empresas de auditoria não americanas. Mencionaremos as mais conhecidas, maioritariamente americanas: KPMG, Delloite, Pricewaterhouse...... e muito poucas empresas em solo europeu que não dependam do capital americano.

Por conseguinte, os EUA estão a par de todas as estratégias financeiras das nossas empresas europeias.

Cet outil qu’est la norme IFRS :
- permet d’établir le bilan d’une société,
- permet d’évaluer le patrimoine d’une société en fonction de données transcrites par le biais de cette norme.

Esta ferramenta que é a norma IFRS :
- permite a elaboração do balanço de uma empresa,
- permite a avaliação dos activos e passivos de uma empresa com base nos dados transcritos através desta norma.
* Etc...

Os EUA acabam assim por ficar com toda a informação estratégico das empresas europeias... Traição nascida da confiança... Cabe-lhe a si tirar as consequências.

Além disso, se o TAFTA viesse a ser aprovado a nível europeu, as suas normas IFRS seriam a sua continuação.

Por fim, seguindo a lógica da valorização dos activos de acordo com os mercados financeiros imposta pelas IFRS, dado que os mercados financeiros são catastróficos nestes tempos de caos... Vamos, portanto, encontrar-nos nos próximos meses com os balanços das empresas europeias, suíças e francesas em queda livre no que respeita à avaliação dos seus activos. Os seus activos são avaliados de acordo com os mercados financeiros. Porque o valor real tornou-se um valor financeiro graças a este doce mecanismo. Ou outra tradução, se preferirem, a Europa entregou aos mercados financeiros a sua riqueza relativa às suas grandes empresas... O círculo está fechado; as regras de sobrevivência de todo um continente no que respeita à sua economia foram roubadas pelo aval da Europa........ Um Cavalo de Tróia.... Uma arma de guerra financeira americana no seio de todas as empresas francesas, suíças e europeias...

Actualização de Maio de 2018:

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Estudo de uma escola de guerra económica

As populações, as administrações francesas em sua maior parte, em total ignorância sobre este genocídio econômico global em andamento das nações, que inevitavelmente se transformará em um genocídio colorido (crise alimentar, revolução pela violência, etc.), se nada se mover.
A fim de informar podem colocar de volta nas caixas de correio, recomendados etc.... (Qualquer iniciativa) uma cópia deste texto abaixo em download PDF onde estão todos os links da internet para baixar a tese "Genocídio econômico das nações e denúncias em andamento .
Cabe a todos nós o despertar de todos, pois esse genocídio não causa nenhum racismo e isso para todas as classes sociais, passando do judiciário, da ordem pública, de qualquer funcionário público ao cidadão comum.
Todos os nossos trabalhos e textos em pdf podem ser consultados e descarregados aqui neste site (ver menu geral):

Somos todos delatores.